- Por Marcos Melo -
O Brasil se mostrou omisso e absteve seu
voto na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que
aprovou uma resolução que condena violações de direitos humanos no Irã,
nesta segunda-feira. O documento recebeu 89 votos a favor, 30 contra e
64 abstenções.
Em novembro, esta resolução já havia
passado pela terceira comissão da assembleia (gestora de questões
sociais e humanitárias), onde o Brasil também se manifestou contra o
texto, julgando-o pouco equilibrado e alegando que o relatório
desconsiderava avanços no país, como na área de educação.
O documento aprovado pela ONU sinaliza
um expressivo crescimento no número de execuções no Irã, além da prática
de tortura, violência contra mulheres e minorias.
Antes que este texto tivesse aprovação, o Irã tentou bloquear os votos na chamada “moção de não-ação”, mas foi rejeitada.
O Pr. Silas Malafaia comentou o assunto
“Não dá para aceitar as posições do
Brasil. Há pouco tempo, dois atletas cubanos pediram asilo político e o
Brasil os devolveu a Cuba. Depois, o Brasil dá visto de permanência e o
protege um assassino procurado pela justiça, Cesare Battisti, quando
deveria mandá-lo embora para ser preso na Itália.
Desde o tempo do presidente Lula, o
Brasil tem dado apoio ao Irã, que prega a destruição do Estado
Democrático de Israel, promove uma verdadeira perseguição política e
religiosa em ações absurdas contra os direitos humanos, e mantém um
pastor preso por pregar o evangelho.
Depois, alguns petistas reclamam dizendo que o título da matéria do Verdade Gospel é tendencioso: “PT apóia governo do Irã que quer executar pastor”.
Estão reclamando de que? A verdade é dura! O governo brasileiro apóia o famigerado governo do Irã.”
Medida adotada em outros países
Oportunamente, ainda nesta
segunda-feira, a Assembleia aprovou um voto condenando todo o tipo de
violação de direitos humanos na Coreia de Norte, horas após ser
divulgada a morte do líder do país, o ditador Kim Jong-il.
Os 193 países que compõem a assembleia
aprovaram a condenação por 123 votos a 16, com 51 abstenções. A China,
forte aliada à Coreia do Norte, se posicionou contra esta resolução.
A Assembleia também aprovou um texto
contra as violações aos direitos humanos na Síria nesta segunda-feira.
Foram 133 votos favoráveis, 11 contrários e 43 abstenções. Mas o
embaixador sírio na ONU afirmou que esta resolução é parte de um complô
“diabólico” contra seu país.
Fonte: Folha
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